sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Agua

(mais um post sem acentos...)
Jah nao eh de hoje que o mercado de aguas minerais estah forte e efervescente. Os tempos de agua mineral como commodity jah foram, e o Vinicius Brei analisou isso muito bem no mercado frances. Quem agora pretende entrar nesse mercado eh a Groelandia, maior ilha do mundo, local onde abundam aguas glaciais. Quer oportunidade melhor do que essa para associar a pureza e autenticidade da agua? Obviamente, a promessa eh a de usar somente os glaciais jah desperendidos da costa (nada de canibalismos geograficos). Quem venha a agua groelandesa!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Comercial da Tuborg

É legal, tá certo, mas é possível botar mais coisa num comercial de cerveja do que mulher de bunda de fora. Olha o posicionamento da Tuborg, que divide o mercado dinamarquês com a Carlsberg (mesmo sendo ambas do mesmo grupo).


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Statens Uddannelsesstøtte

Hoje resolvi falar sobre o Statens Uddannelsesstøtte, o sistema de ajuda financeira para estudantes na Dinamarca. Isso mesmo, aqui se ganha para estudar. Ateh os 18 anos, a familia recebe uma grana por mes para cada filho (nao preciso dizer "que estiver estudando", pois todos estarao). Apos os 18 anos, todos os dinamarqueses recebem dinheiro do governo para estudar (nas jah gratuitas Universidades). Aqueles que moram com os pais recebem menos (em torno de 900 reais) do que aqueles que resolvem morar sozinhos (em torno de 1800 reais), nos alojamentos para estudantes. Engracado que esse termo alojamento universitario, pra mim, lembra colchonete no chao em ginasio esportivo... Pois bem, pra eles eh o que estah na foto abaixo...

Mas nao eh soh isso. Alem da bolsa, todos os estudantes tem direito a realizar um emprestimo estudantil , equivalente a 950 reais por mes, que vai sendo depositado na conta. Apos terminar os estudos, o graduado tem um ano para comecar a pagar. Comecar, pois pode ser pago em 15 anos.

E aih, dah pra comparar?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Back home

Após uma folguinha, cá estou de volta à rotina bicicleta-aula-leitura-anotações-leitura-bicicleta. A sensação de sair da cidade por uns dias, olhar de longe e então retornar é muito interessante. Reforça os laços. Mostra que já pode haver lugares mais estranhos pra mim. A moça da padaria, os colegas do departamento, a atendente do caixa do restaurante, todos já parecem dar um oi mais familiar. Legal.

sábado, 25 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Comercial Calrsberg

Sabe aquela historinha que apareceu há algum tempo, de jogar um mentos numa garrafa de coca ou de cerveja? Pois dá uma olhadinha no comercial da Carlsberg em resposta a essa função toda.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

To those who are into qualitative research

(escrito em teclado Danish, sem acentos...)
Jah fazia um tempo que eu tava com vontade de ter esse livro. Agora descobri uma boa reducao de preco na amazon.uk e acabei comprando.
Trata-se do "Handbook of Qualitative Research Methods in Marketing", organizado por Russel Belk e preenchido por 42 capitulos escritos por uma excelente selecao de marketing and consumer researchers. Inicia com um texto do Sid Levy trazendo (i) a historia da pesquisa qualitativa em marketing. Depois estah estruturado nas seguintes partes: (ii) perspectivas paradigmaticas, (iii) contextos de pesquisa (com destaque para um otimo texto de Arnould, Price e Moisio), (iv) metodos de coleta de dados (varios capitulos sobre tecnicas especificas), (v) metodos de analise de dados, (vi) apresentando a pesquisa qualitativa, (vii) aplicacoes e, por fim, (viii) temas especiais.

John Sherry, Robert Kozinets, Annamma Joy, Lisa Penalosa, Elizabeth Hirschman, Morris Holbrook, Dannie Kjeldgaard, Eileen Fischer, Eric Arnould e o proprio Belk estao lah, entre tantos outros.

O Søren me disse que lamenta nao ter aceito o convite para escrever um capitulo, mas estava coordenando o instituto de marketing e management da SDU na epoca. Para ele, uma das principais referencias de base para pesquisa qualitativa em marketing.

Dada a dica. Vale o investimento.
ps.: paguei 21 libras e acabo de ver que passou para 45... dei sorte, sorry.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O almoço na SDU

Passei o dia na SDU (Syddansk Universitet) hoje. Aliás, passo sempre. Isso significa que, ou me preparo previamente em casa e levo minha quentinha (sanduba), ou sou obrigado a encarar o bufezão da Kantine (viu como dinamarquês é barbada: kantine = cantina). Lá tem sempre o seguinte:

- um balcão com a “especialidade do dia”: hambúrguer, fajitas, hotdogs, panquecas, hambúrguer, fajitas... pegou, né?

- um balcão quente com dois pratos e dois acompanhamentos: por acompanhamentos, leia-se batatas em 6 dos 5 dias da semana. E mesmo quando tem massa, fica difícil diferenciar de um purê... Já nos pratos principais tentam jogar com peixe, gado, porco, galinha. Esses dois últimos dá pra encarar. Já o peixe e, principalmente, a carne de gado (moída e moldada das mais diferentes formas)... haja coragem e espírito aventureiro (pra quem faz doutorado sobre significados das comidas, haja abstração).

- dois balcões de saladas: um é cheio de produtos congelados (às vezes ainda!) e enlatados (milho, ervilha, couve-flor, abacaxi, bergamota, pepino). O outro se apresenta com as saladas especiais, “criadas” pelo chef da casa: salada de massa, salada de arroz, salada de pão... Ou tem atum, ou tem alho. Mas quando falo em alho, falo muuuito alho. Imagina uma salada de feijão branco. Agora no lugar do feijão, bota dentes de alho. Entendeu?

- um balcão com os ingredientes para fazer o já aqui comentado smørrebrød: pães pretos (o melhor de todo o almoço, sempre), muitos queijos (bons, é verdade), peixes defumados, peixes crus, cebola roxa, o tal do onipresente camarãozinho em conserva, folhas verdes, molhos à base de maionese.

O mais incrível é que os caras, não pegando bem acompanhar isso tudo com cerveja em pleno almoço universitário, atacam de uma espécie de Todinho. É mole?

(tá, peguei meio forte, mas é que hoje tava especialmente ruim e eu fiquei trabalhando com fome até tarde...).

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cafe Biografen at Brandts Klædefabrik

Este Café fica numa das áreas mais legais de Odense, chamada Brandts. A Brandts Klædefabrik é uma antiga fábrica têxtil, que abriga uma série de galerias de arte, salas de exposições, três museus, escola de música, restaurantes, cafés e salas de cinema (dentro do café). Na frente há ainda uma espécie de praça onde ocorrem ótimos shows com certa freqüência, na maioria das vezes gratuitos e bancados pela prefeitura. É o lugar onde há mais exposições de arte por ano de toda a Dinamarca.

Mas voltando, o Cafe Biografen é um lugar onde sempre tem vida, em qualquer tempo. Uns almoçam, outros comem o brunch tardio. Uns jogam gamão, outros lêem. Uns bebem café, outros - claro - cerveja. E sempre com o movimento de entra e sai dos cinemas. Mês passado estavam passando o Tropa de Elite; parece que nesse período diminuiu o consumo de comida após as sessões...

Smørrebrød

Smørrebrød é o sanduíche típico dinamarquês, provavelmente o alimento mais consumido no horário de almoço. A base é uma fatia de pão preto (o da foto é branco só pra me contrariar) com manteiga (daí o nome: smør é manteiga, brød é pão). Até aí tudo bem. Mas depois vêm os toppings: arenque defumado com curry, pickles (pepino, mesmo), cebla roxa, camarão em conserva de vinagre, enguia defumada, ovo, caviar, salmão...
Comem aos montes!
Dá pra entender porque tomam tanta cerveja esses dinamarqueses.

sábado, 18 de outubro de 2008

Musikbibliotek

Hoje fui conhecer a biblioteca de música de Odense, integrante da biblioteca central da cidade. Impressionante. Além de haver milhares de discos de todos os gêneros, a biblioteca está sempre fazendo novas aquisições. Sem falar no imenso acervo de livros sobre música. É possível pegar o que quiser e levar pra casa. Tudo self-service, rapidinho: basta inserir o cartão com o CPR numa maquininha (falei que o CPR era tudo aqui), passar os códigos de barras dos produtos que se quer levar e devolver em até 30 dias.
Quanto custa? Nada.
Welcome to Denmark!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Kotler is dead!

Sabe aquele artigo do European Journal of Marketing, intitulado "Kotler is dead", e que satiriza a relação entre um professor senior e um aspirante, e, metaforicamente, visões tradicionais e alternativas para a prática e o ensino de marketing? O autor é Alam Smithee, mas tem todo o jeito dos textos do Stephen Brown. Pois bem, o Brown é, de fato, o autor da obra. Alam Smithee é um pseudômino usado desde o fim dos anos 60 por diretores de filmes que queriam/precisavam não ser associados aos seus filmes... Pois bem, esse é o Stephen Brown... (que já foi melhor). E tá lá publicado no EJM como Alam Smithee... E vale a leitura.

Comidinhas

Sempre me considerei um cara aberto pra provar comidas novas. Mais do que isso, sempre tento dar um jeito de achar algo especial em qualquer lugar que eu esteja. É muito fácil encontrar comidas inesquecíveis no Quaglino's em Londres, no Carlota no Rio ou no Koo Pee Pee em Porto Alegre. Mas meus prazeres não são menores nos lugares mais simples possível, desde que tenham uma comida honesta e coerente com o que se propõe. Algumas lembranças eternas:
- o pastel de siri do Kabeça, nos molhes da barra da praia do Cassino;
- o risoto de camarão do Jobi, no Leblon;
- a moqueca de camarão com banana-da-terra lá da praia de Morerê, em Boipeba;
- a sopa de traíra lá de Dom Pedrito (saudosas viagens de consultoria);
- o sanduíche de peito de frango com queijo minas no Pólis, Ipanema;
- o galeto do Alvorada, em Caxias;
- o cachorro quente do Rosário, em Poa;
- o croquete de carne com queijo e azeitona, na Caverna do Ratão, em Poa;
- o sanduíche de carne assada com queijo e abacaxi (e saladinha) no Cervantes, Leme;
- o crepe de Nutella do Alemão Recski, em Floripa (Cia do Crepe);
- o guisadinho com purê, banana à milanesa, arroz e farofa, da Cacilda;
- o bolinho de aveia com banana amassada, na casa da minha vó;
Ih, bateu a nostalgia... Chega, tchau.

Matthias Bode

Matthias Bode é um alemão professor aqui na SDU e, por coincidência, meu vizinho tanto de sala na Universidade quanto de apartamento - mora no andar de cima no meu prédio. Não conhecia esse cara antes, mas acabei optando por cursar a disciplina dele (Marketing and Culture) e não me arrependi. O cara é ligadíssimo em música e sons de todos os tipos - alguns de seus projetos de pesquisa são relacionados a acoustic branding . O pressuposto é o de que se tem muita informação visual por aí, e que podemos simplesmente fechar os olhos, desviar o olhar ou virar a página - mas tapar os ouvidos não é tão fácil assim. Além disso, o cara tem um excelente background em filosofia da ciência, o que traz uma discussão de base importante nas aulas. Na última, conseguiu fazer uma claríssima comparação sobre como as abordagens estruturalista, pós-estruturalista e pós-modernista lidariam com um projeto que tivesse como propósito analisar o conteúdo e os significados de um texto comercial qualquer.
Vim pra cá principalmente por causa dos "gaard" (Askegaard, østergaard e Kjeldgaard), que são realmente muito bons. Mas esse alemão foi uma grata surpresa - tenho aprendido muito com ele.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Workshop legal em Milão

Pra quem é da área, em abril de 2009 vai rolar o 5th Workshop on Interpretive Consumer Research, em Milão. Trata-se de uma versão européia para a CCT Conference americana. O deadline do call for papers é 15 de novembro, e basta enviar one page abstract. Se for aceito, passa-se à elaboração do artigo que deve ser enviado até meio de março.
Ouvi dizer que tem um propósito de troca de experiências e diversas contribuições. Bom lugar para apresentar e debater propostas embrionárias, bem como para articular possíveis interesses comuns de pesquisa.
I hope to come up with something till middle of November...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os ruivos ainda existem!

Se você pensava que os ruivos estão sumindo, engano seu: eles estão quase todos aqui, na Dinamarca. Vê-se ruivos todos os dias, por todos os lados. Que bom!

Crianças dinamarquesas



Lorinhas que só elas, as crianças que encontramos por aqui são sim diferentes. Desde pequeninhas já falam duas ou três línguas. Engraçado, língua aprendem, educação nem sempre. Dar oi ou bom dia não existe. Estranhos são invisíveis. Abanar, pra quê?
Bonitinhas mas ordinárias essas crianças dinamarquesas.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Debatendo a CCT

Hoje conversando com o Matthias fiquei sabendo do artigo que ele e o Per vão apresentar na ACR 2008, em São Francisco, na semana que vem. Ganhei uma cópia em primeira mão do artigo (nos Proceedings constará só o sumário, já que a idéia é publicar no JCR), vim pra casa, abri um vinho e só larguei o texto quando não tinha mais nenhuma página pela frente. Em síntese, faz uma análise da sociologia do conhecimento de uma cultura científica como a CCT: será que o propósito dessa estratégia de academic branding não fere a liberdade científica do que sempre foi apregoado pelos precursores dessa tradição de pesquisa? Acho que a discussão lá na ACR vai ser legal.
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Enfim, o CPR

Hoje chegou o meu cartão do CPR! Enfim, dois meses e meio depois de chegar na Dinamarca recebi hoje, pelo correio, o cartão que determina que, enfim, existo pra eles. Com esse cartão (o CPR na verdade é o número) posso ir à biblioteca de musica, comprar celular, nadar, ir ao médico, entrar e sair do país, abrir conta em banco... enfim, existir.
Beleza, me sinto mais tranqüilo agora.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Autumn Week

Nesta segunda fui para a SDU um pouco mais tarde (isso é que dá ficar lendo e tomando vinho até altas horas) e encontrei a Universidade praticamente vazia. Tava esquecendo, mas essa é a Autumn Week, uma semana inteira de férias bem no meio do semestre. Param escolas, universidades, parques,... só a rotina de um doutorando é que não pára. Como as coisas estavam bem tranqüilas no departamento (ainda mais do que o normal), devorei dois bons artigos e comecei a dar forma numa espécie de mapa conceitual que deverá organizar a estrutura da tese.
Ao final do dia, paradinha no mercado e, mais tarde, mão na massa: frango no suco de bergamota e molho barbecue e batatinhas cozidas e assadas. Barbera para acompanhar. Foi boa a segunda-feira.

domingo, 12 de outubro de 2008

Sabadão

Sábado, dia da clássica passada no open market, a feirinha local. Maluco como os moradores dessa cidade amam o seu mercado e, especialmente, as bancas de orgânicos. Há muitas frutas, vegetais, peixes, pães, queijos e flores. Comprei o salmãozinho básico do findi e um pedaço do que peço como sendo "just a normal cheese", mas vem um negócio cremoso tipo dambo, maravilhoso. Depois, 10 minutos de papo com o vendedor de maçãs e suas explicações sobre os diferentes sabores, consistências, cultivos, texturas e o escambau das quase dez variedades da fruta. É impressionante o profissionalismo desses caras quando o negócio é maçã. O suco de maçã deles, produzido artesanalmente e vendido em todos os cantos, é de tomar ajoelhado.
À tarde inventei de cortar o cabelo. Eu mesmo. Sim, peguei a máquina que uso para a barba, botei um pente daqueles pra cortar cabelo e mandei ver. Quando vi a merda que tava fazendo não tinha mais volta... Paciência, cabelo cresce.
À noite fui com o Matthias, um colega professor da SDU, ver o show do Steve Wynn no Posten, uma casa de shows bacaninha aqui em Odense, ao lado da estação de trem. Não tinha muita gente, mas o som tava bala e a cerveja idem. Depois, pedaladas que curam qualquer trago e cama.

sábado, 11 de outubro de 2008

Uma dica em Copenhagen

Copenhagen é uma cidade show de bola. Eu teria várias outras dicas pra jogar aqui, mas por enquanto vou ficar com o Louisiana Museum for Modern Art. Não fica exatamente em Copenhagen; é preciso pegar um trem para o norte (nos guichês da estação central é possível comprar uma passagem promocional de ida e volta já com ingresso) e descer em Humlebæk, uns 35 minutos depois. Mas vale à pena, não só pela ótima e enxuta coleção prórpia - o que é bom, pois alguns museus parecem não ter fim - mas principalmente pela casa e pela localização. Fica na beira d'água, muitas esculturas nos jardins, um café/restaurante com uma vista bárbara das águas que separam a Dinamarca da Suécia. Vale uma tarde sol.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Comemorando à distância...


Hoje fazemos quatro anos de casados... Viver a dois requer alguns cuidados; tá cheio de exemplo complicado por aí. Pois eu nunca imaginei que pudesse ser tão legal! Adaptando do Saramago, posso me referir a essa nossa divisão das escovas como "a vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer…". Talvez um dos cuidados seja o de não abrir mão dos próprios sonhos... Juli em Torquay/UK e eu em Odense/DK, cada vez mais próximos. Love you, minha pequena.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

As comidas por aqui

Caro, tudo muito caro.
É preciso pesquisar muito e conhecer as ofertas, pois realmente há diferença nos preços entre os diversos mercados. Mas de forma geral a comida é bem mais cara que no resto da Europa. Exemplo? Um quilo de filé mignon custa, por baixo, 100 reais; um copo de 500 ml (pequeno pra eles) de cerveja em um bar não sai por menos de 15 reais; um bom burger com batatas num restaurante sai uns 35 reais. Mas aos poucos vamos descobrindo as barbadas e exercitando as receitas, porque o negócio é fazer em casa.
Mas a comida deles é baseada em carne, carne de porco, batatas, peixe e muita salada. Também tem muito curry em muitos pratos. Fissurado por marzipan? Vem pra cá.
Há os mercados abertos onde se encontra bons produtos, ótimas frutas, fedorentos mas bons queijos, peixes frescos e pães. E há muitos supermercados de desconto que realmente dão uma força no bolso dos bolsistas. E também é possível encontrar bons vinhos relativamente baratos (alguns chilenos são mais baratos aqui do que no Brasil).
E o almoço na SDU, um bufezão a kilo, sai uns 10 reais (não é muito melhor do que o RA da Unisinos, mas dá pro gasto.)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pedalando

A questão das bicicletas é coisa séria aqui: a cidade tem mais de 360 km de ciclovias, e em qualquer cruzamento a bicicleta é prioridade absoluta. Há uma pesquisa de longo prazo sendo feita que mostra o quanto os gastos com saúde estão diminuindo com o maior uso de bicicletas. Há também um site só relacionado ao uso de bikes em Odense e em toda a ilha de Funen, dando dicas de passeios, itinerários, cuidados, etc. Compramos as nossas no início de setembro. Vamos a todos os lugares de bike (e as dores já começaram a passar)... we are getting used to it!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Para quem se escreve num blog?

Estranha essa coisa de escrever sem saber a quem. Temos um jeito de falar com essa ou aquela pessoa. Temos o texto do artigo, do mail para os colegas de trabalho, das conversas com os irmãos de sempre (muitas vezes compreendidas por poucos), do papo constante com a família. Mas e no blog? Para quem é o texto? Qual a cara, o jeito? Da falta de resposta precisa e única vem a boa descoberta: o texto é o que vier, do jeito que der na telha, para quem quiser ler.