quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Nantes / Beirut



descobertas da Juli!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ano Novo gelado

Este fim de ano tem sido mesmo diferente. Seja pela quantidade de textos (lendo e escrevendo) numa epoca tradicionalmente de folga, seja pela incrivel experiencia de ver como outra cultura celebra Natal e Ano Novo (falarei mais sobre isso num proximo post). Ou seja, ainda, pelas baixas temperaturas num periodo em que normalmente estou entre a praia e a piscina. Eh o que mostra o grafico abaixo, anunciando a previsao da temperatura para os proximos dias aqui em Odense (comeca em Tirsdag, que eh terca, e assim por diante).


Vai ser gelado o Ano Novo! Gelado por fora, mas com calor no coracao.

Feliz Ano Novo pra todos aih!

sábado, 27 de dezembro de 2008

As coisas

Jah parou pra pensar na importancia das “coisas”? Sim, coisas: bens materiais mesmo, comidas, roupas, etc. Nesta epoca do ano, e principalmente pra quem vive uma experiencia diferente de Natal como nos, as coisas sao essenciais para criar o clima, legitimar a tradicao e nos deixar, mesmo longe, mais proximos de sentimentos que costumamos e gostamos de ter nessas datas. Assim, tivemos arvore com luzinhas e presentes ao redor, muitas velas, lombo de porco, pure de maca, castanhas, uvas, etc. Ficamos acostumados a relacionar as coisas a materialismo, e por conseguinte a consumismo futil e desnecessario. Alem de simplista, ingenua e incompleta essa leitura. As coisas sao mais importantes pelos seus significados do que por suas funcionalidades praticas.
Eh, como bem disse Mary Douglas, as coisas sao boas para pensar.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Por que não fui pra Sofia?

Deu no Politiken de hoje: a Dinamarca é o país dos preços mais caros na Europa. Bens e serviços aqui estão 38% acima da média da União Européia. Alimentos e bebidas não-alcoólicas chegam a estar 43% a mais do que no restante da UE.
Em segundo lugar entre os países mais caros, de acordo com o ranking fornecido pelo "Statistics Denmark", aparece a Irlanda. Grecia e Portugal, por outro lado, estão entre os mais baratos da chamada velha União Européia. Já a Bulgária tem os menores preços de toda a Europa: 53% abaixo da média da UE.
Preços caros e uma "muntueira" de impostos, e ainda assim esses dinamarqueses são apontados como o povo mais feliz do mundo. Talvez por saberem tudo o que recebem de educação, segurança, saúde, social welfare em geral. Talvez por tudo isso, pensando bem (e sem precisar pensar muito), não acho que eu devia ter ido pra Bulgaria, não - a relação custo-benefício aqui vale muito, muito à pena.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Criancas dinamarquesas com medo do Natal

Muitas criancas dinamarquesas estao com medo do Natal. Nao, certamente nao eh por algum receio em relacao aquele simpatico velhinho gordo de barba branca e roupa vermelha. As criancas temem a quantidade de bebida que os pais bebem e, principalmente, as consequencias desse trago todo.
Em funcao disso, o Conselho Nacional de Saude e o Ministerio da Educacao criaram um site para ajudar as criancas cujos pais se passam na bebida. O site oferece aconselhamento pessoal e sugestoes de o que fazer em situacoes mais criticas.
Deu no Politiken, cuja reportagem copio abaixo.
Eh, nem tudo eh essa maravilha no pais mais feliz do mundo...


Many kids fear Xmas
A National Board of Health website is to help children get through Christmas with alcoholised parents.

A website funded by the National Board of Health and the Education Ministry is to help the 60,000 children that the Board estimates live in families in which parents drink too much. While most children look forward to the Christmas period, these vulnerable children live in fear that the holiday period will end up in drunkenness and rows. Run by the Blue Cross and Landsforeningen Lænken, www.hope.dk, is Denmark's most-visited site dealing with alcohol problems and is offering personal counselling to childen.

In the days up to and during Christmas children will be able to contact experts in children's and family affairs to offload or seek advice. Hope promises that they will receive an answer within 48 hours. "The idea is to give the children a refuge. Somewhere where they can become motivated to visit some of the other places where they can get help," says Allan Jonas, Project Employee at Hope. Most visitors want advice on how to get through Christmas. "At Christmastime parents are expected to use much more time with their children, give big presents and be in a good mood. That is the type of pressure that many people who are alcoholised can't take, and so they hit the bottle," says Jonas.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Quem disse que não tem céu azul no inverno dinamarquês?

Essas fotos são no Carlsens Kvarter, um dos melhores bares de cerveja da cidade. O cardápio tem mais de 100 variedades. E nesta época ainda tem uma seleção extra de cervejas especiais de Natal. Pra comer, amendoim. Afinal, como eles dizem aqui, é lugar para apreciar cerveja, não restaurante. E ainda por cima tem céu azul...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CCT Conference 2009, Ann Arbor

A 4th Consumer Culture Theory ocorrerah em Ann Arbor, Michigan (US), entre os dias 11 e 14 de junho/2009. O deadline eh 31 de janeiro.
Roubando o texto de introducao do site da conferencia, "Consumer Culture Theory refers to a family of theoretical perspectives which address the dynamic relationships between consumer actions, the marketplace, and cultural meanings. CCT researchers work in a variety of traditional academic disciplines, and bring with them numerous approaches and research goals. They share in common, however, a singular cultural orientation toward the study of consumers and consumption".
Pra quem se interessa por essa abordagem na pesquisa do consumidor, a CCT Conference eh o grande evento.
Agora o negocio eh escrever.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Premio para professores SDU

Dois professors aqui do Marketing and Management Institute da SDU, e mais especificamente do consumption studies group (Søren Askegaard, meu orientador no sanduiche, e Per Østergaarg), ganharam na semana passada DKK 200 mil (uns 70 mil reais) dado por um orgao de pesquisa ligado ao Ministerio de Educacao da Dinamarca (ou coisa do genero). O premio eh em funcao de suas pesquisas ligadas a consumer culture and brand management. Foi a primeira vez que o premio veio para a area de marketing / pesquisa do consumidor.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Peter Sommer


Dia desses fomos ao Posten (a melhor casa de shows de Odense) arriscar um show de rock dinamarques. Haviamos ouvido algo antes no myspace desse cara, o Peter Sommer, e nos pareceu legal. E nao eh que tava bom mesmo? Muito bom, alias! Um baita som. E dizem que as letras do cara tambem sao legais, mas meu danish ateh agora soh me permite entender uma meia-duzia de palavras.
Segue um video de um dos sons do cara.

Amanheceu, tah "detardezinha"!

Eh, depois de umas semanas intensas, cah estou de volta alimentando o tal do blog. Foi bom porque descobri que tinha gente lendo esse negocio... Me reclamaram porque eu nao estava postando...
Buenas, nao eh novidade nenhuma que nessa epoca do ano a luz do sol aqui eh coisa rara. Mal amanhece e parece que jah eh fim de tarde. Eh possivel ficar sem luz acesa entre 9:30 e 14:30, mas a casa (ou o escritorio) fica um pouco escuro igual. Antes das 8:00 e depois das 15:30 eh noite fechada.
Mas na semana passada o sol apareceu!! Foi o maximo!! Foi na sexta-feira, entre 11:23 e 11:42. Uma maravilha!
Eh por isso que o unico servico que fica aberto 24 horas em Odense, alem das lojas de conveniencias de postos de combustivel, sao os locais de bronzeamento artificial. Como nao precisam de pessoal de atendimento (eh tudo "self-service"), esses centros de sol fake funcionam o tempo inteiro, e estao espalhados por toda a cidade. Bem mais do que o bronzeamento, parece que o interesse estah mesmo em ter uma luz para se fazer uma fotossintese de vez em quando...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Anti-span de panfletagem

Bem que esse negócio podia pegar no Brasil com as insuportáveis ligações de telemarketing. A quantidade de panfletos de varejistas de forma geral que é distribuída diariamente nas caixas de correspondência da Dinamarca é impressionante. Alguns são tão grandes que parecem livros. Passo dois ou três dias sem abrir a caixa aqui do ap e ela fica lotada. Pois agora o Conselho do Consumidor conseguiu fazer com que possam ser colocados (e devidamente respeitados) adesivos nas caixas de correspondência informando se o morador aceita ou não receber tais panfletos.
Bem que poderíamos inventar algo parecido para nossos telefones, uma espécie de aviso que o operador do outro lado receberia, e que bloqueasse a ligação antes que o telefone começasse a tocar em nossa casa... Que maravilha seria, hein!
Segue a notícia abaixo, publicada no Politiken.

Snailspam - no thanks

The Consumer Council, the Consumer Ombudsman and advertising distributors have finally reached a voluntary agreement to allow consumers to decide whether or not they want snailspam jammed into their letterboxes.

The agreement means that as of April 30, 2009 consumers will be able to mark their letterboxes with one of two stickers - one saying 'no thank you' to advertising, and the other saying 'no thank you' to advertising and free newspapers.

"It took two years, three ministers and more than 300,000 green stickers. But now it's here. The agreement that gives power back to the people - and their letterboxes," says Consumer Council Chair Camilla Hersom. The agreement is to be evaluated after a year.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Não existe tempo ruim...

Sábado passado fui à feira, como sempre. Tava uma chuvinha considerável... ninguém com guarda-chuva. Pra não mentir, contei uns 3 ou 4 guarda-chuvas (numa feira de umas cem pessoas). Crianças, idosos, todos caminhando como se nada tivesse acontecendo. Acho que o que eles pensam é que, se forem ter que carregar um guarda-chuva a cada vez que ameaça chover, vão ter que aprender a viver com uma mão só.
O que ouvi depois de um colega resume um pouco a forma como encaram as intempéries aqui: "não existe tempo ruim; só roupa inadequada".
Ok.

sábado, 15 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Curiosidades

Como não tenho saído da SDU nessas últimas semanas, o que tenho pra contar, que não seja ficar falando do meu tema de estudo, são algumas curiosidades do dia-a-dia na universidade e da “cultura” local:

- Sala de aula é local para comer: isso mesmo, grande parte dos estudantes, em qualquer nível, leva algo para comer durante a aula. Come-se de tudo nas aulas, e até mesmo nas palestras mais importantes. Café, sanduíches (até aí tudo bem), sacos (quase sacas) de cenoura e pepino crús, caixinhas de leite ou achocolatado (muito) e, principalmente, pratos, garfo e faca, com a comida do dia, seja ela um peixe fedido com curry, um prato de porco com batatas, o que for;

- Qualquer superfície é prato: sabe aquela mania que nós brasileiros temos de pegar os alimentos com guardanapo ou de colocá-los em um prato? Eles não têm. Na cantina, pega-se o pão ou o bolo com a mão, coloca-se em cima do balcão do caixa na hora de pagar, pega-se de novo com a mão - a mesma que pegou o dinheiro - e pimba, lá está o pão na mesa da sala de aula. Muitas vezes levam um potinho de manteiga e uma faca junto (só não levam o prato nem o guardanapo);

- O café das 3pm: Falando em bolo, o café com o dito cujo por volta das três da tarde é tradição seguida à risca por muitos. Vende-se muitos bolos e doces de padaria de forma geral. O interessante é que aquilo que no mundo todo é conhecido como danish pastries (no Brasil apenas como danish), aqui é conhecido como wiener pastries, uma forma de respeitar as origens dos doces servidos nos precursores cafés vienenses, os primeiros da Europa;

- Patinetes: A SDU tem um campus lindo, com uma arquitetura super contemporânea e cheia de design. Existe uma espécie de corredor central, largo e imenso, que cruza toda a Universidade e de onde se tem acesso a todos os setores. Deve ter praticamente um quilômetro; não sei ao certo a extensão, mas sei que levo 15 minutos pra cruzar de lado a lado. Isso porque eu faço isso caminhando. Mas há vários caras que optaram pelo velho e bom patinete (aqui numa versão moderninha e toda “design”, como bem convém a tudo que é dinamarquês). Muito engraçado ver aqueles caras, de qq idade, correndo com seu patinete e ainda com uma bandeja na mão (aquela com a comida que vai pra sala de aula...);

- Coquetéis: nesse corredor central, que eu chamo de avenida, e principalmente no saguão principal, sempre tem umas espécies de coquetéis. Vinhos, cervejas, copos bonitos, sanduíches (de salmão e arenque, claro) e as onipresentes frutas. Qualquer seminário, palestra ou reunião mais eventual e especial termina em coquetel (não, nunca é só café com bolacha...);

- Banheiros: na SDU (e em muitos lugares por aqui) não tem essa de banheiro pra homens e banheiro pra mulheres. É sempre um mesmo lugar, com as devidas báias com portas, mas com as pias e espelhos na sala maior. Uma espécie de ambiente de confraternização... onde nem sempre perguntar “e aí, fazendo o quê por aqui?” é o papo mais indicado;

- Frutas: no meu departamento, marketing and management, tem uma sala polivalente de almoço, reuniões, descanso e mini-biblioteca. Legal é que ali sempre tem, pela manhã, duas cestas enormes cheias de frutas (cheias mesmo: maçãs, ameixas, kiwis, bananas, laranjas, bergamotas e peras, pelo menos). Digo pela manhã porque à tarde já estão vazias. Não sei de onde sai tanta fruta, mas ajudo a determinar pra onde vão...

Enfim, curiosidades.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Picks

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos

E eu nem sei em que hora dizer
Me dá um medo (que medo)

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

J-Dag


Hoje eh o J-Dag (se pronuncia iu-dae), um dia especialissimo aqui na Dinamarca. O “J” vem de Jul, que quer dizer Natal, e “Dag” quer dizer dia. Mas nao eh que seja o dia de Natal antecipado, mas sim o dia de lancamento da Juleøl, a cerveja de Natal. Isso mesmo, a temporada de Natal aqui comeca sempre as 20:59 da primeira sexta-feira de novembro, quando praticamente todos os bares do pais ficam lotados aguardando para celebrar a chegada da Juleøl. E o melhor, a primeira rodada eh de graca pra todo mundo! Eh uma instituicao nacional; ficar bebado eh obrigacao.
O interessante eh que, diferente do que acontece no caso do Beaujolais Nouveau, a tradicao da Juleøl foi criada, em 1982, por uma marca de cerveja, a Tuborg. Desde entao, tal evento marca o inicio das festividades de Natal por toda a Dinamarca.

A Julebryg, a juleøl da Tuborg, tem 5,7% de alcool, forte e encorpada. Muitas outras marcas de cerveja lancam a sua juleøl, algumas inclusive mais fortes que a da Tuborg.
Ok, fazer o que… soh me resta provar. Todas.
Let’s check it out!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, they can!

Let's see what happens now...

Deu no Politiken, também...

Hoje o jornal me veio com essa: tomar banho de mar pelado é permitido em qualquer praia da Dinamarca! Isso porque um casal na costa norte estava reclamando do numero de pessoas que vinham tomando banho de mar sem roupa...
O que mais me impressiona não é o "peladismo", mas sim os caras estarem discutindo isso com 3 ou 4 graus de temperatura!!! Era só o que me faltava.

Skinny-dipping a legal right

A couple from Northern Zealand cannot ban naked bathing from a beach in front of their house.


Bathing on Danish beaches, with or without clothes, is a legal right, according to the Eastern High Court, which has confirmed a decision by the lower courts in a case regarding naked bathing.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Se fosse no Brasil...

A manchete abaixo saiu hoje no Politiken, principal jornal da Dinamarca. Fala que tiros, imaginem, foram ouvidos em uma rua de Copenhagen. A policia fechou a rua e esta procurando entender o que possa ter ocorrido.
Imagina se fechassem as ruas no Brasil cada vez que se ouve um tiro...

Shots heard in Nørrebro district
Police have received reports of shots being fired on Mimersgade street in Copenhagen and have closed off the street.

Police have cordoned off the area around Mimersgade street in Copenhagen after reports of shots being fired. - Foto: DRESLING JENS

Police oficers have cordoned off Mimersgade street in Copenhagen following reports of shots being fired, according to reports confirmed by the Duty Police Officer. No further information is available apart from the fact that no-one has been detained. According to information received by politiken.dk, shots have been fired in the vicinity of two cafés on Mimersgade street and Nørrebrogade street. Police dogs are currently searching the area.

domingo, 2 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Solidão que nada

Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão que nada
Solidão que nada
(Cazuza)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Agua

(mais um post sem acentos...)
Jah nao eh de hoje que o mercado de aguas minerais estah forte e efervescente. Os tempos de agua mineral como commodity jah foram, e o Vinicius Brei analisou isso muito bem no mercado frances. Quem agora pretende entrar nesse mercado eh a Groelandia, maior ilha do mundo, local onde abundam aguas glaciais. Quer oportunidade melhor do que essa para associar a pureza e autenticidade da agua? Obviamente, a promessa eh a de usar somente os glaciais jah desperendidos da costa (nada de canibalismos geograficos). Quem venha a agua groelandesa!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Comercial da Tuborg

É legal, tá certo, mas é possível botar mais coisa num comercial de cerveja do que mulher de bunda de fora. Olha o posicionamento da Tuborg, que divide o mercado dinamarquês com a Carlsberg (mesmo sendo ambas do mesmo grupo).


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Statens Uddannelsesstøtte

Hoje resolvi falar sobre o Statens Uddannelsesstøtte, o sistema de ajuda financeira para estudantes na Dinamarca. Isso mesmo, aqui se ganha para estudar. Ateh os 18 anos, a familia recebe uma grana por mes para cada filho (nao preciso dizer "que estiver estudando", pois todos estarao). Apos os 18 anos, todos os dinamarqueses recebem dinheiro do governo para estudar (nas jah gratuitas Universidades). Aqueles que moram com os pais recebem menos (em torno de 900 reais) do que aqueles que resolvem morar sozinhos (em torno de 1800 reais), nos alojamentos para estudantes. Engracado que esse termo alojamento universitario, pra mim, lembra colchonete no chao em ginasio esportivo... Pois bem, pra eles eh o que estah na foto abaixo...

Mas nao eh soh isso. Alem da bolsa, todos os estudantes tem direito a realizar um emprestimo estudantil , equivalente a 950 reais por mes, que vai sendo depositado na conta. Apos terminar os estudos, o graduado tem um ano para comecar a pagar. Comecar, pois pode ser pago em 15 anos.

E aih, dah pra comparar?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Back home

Após uma folguinha, cá estou de volta à rotina bicicleta-aula-leitura-anotações-leitura-bicicleta. A sensação de sair da cidade por uns dias, olhar de longe e então retornar é muito interessante. Reforça os laços. Mostra que já pode haver lugares mais estranhos pra mim. A moça da padaria, os colegas do departamento, a atendente do caixa do restaurante, todos já parecem dar um oi mais familiar. Legal.

sábado, 25 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Comercial Calrsberg

Sabe aquela historinha que apareceu há algum tempo, de jogar um mentos numa garrafa de coca ou de cerveja? Pois dá uma olhadinha no comercial da Carlsberg em resposta a essa função toda.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

To those who are into qualitative research

(escrito em teclado Danish, sem acentos...)
Jah fazia um tempo que eu tava com vontade de ter esse livro. Agora descobri uma boa reducao de preco na amazon.uk e acabei comprando.
Trata-se do "Handbook of Qualitative Research Methods in Marketing", organizado por Russel Belk e preenchido por 42 capitulos escritos por uma excelente selecao de marketing and consumer researchers. Inicia com um texto do Sid Levy trazendo (i) a historia da pesquisa qualitativa em marketing. Depois estah estruturado nas seguintes partes: (ii) perspectivas paradigmaticas, (iii) contextos de pesquisa (com destaque para um otimo texto de Arnould, Price e Moisio), (iv) metodos de coleta de dados (varios capitulos sobre tecnicas especificas), (v) metodos de analise de dados, (vi) apresentando a pesquisa qualitativa, (vii) aplicacoes e, por fim, (viii) temas especiais.

John Sherry, Robert Kozinets, Annamma Joy, Lisa Penalosa, Elizabeth Hirschman, Morris Holbrook, Dannie Kjeldgaard, Eileen Fischer, Eric Arnould e o proprio Belk estao lah, entre tantos outros.

O Søren me disse que lamenta nao ter aceito o convite para escrever um capitulo, mas estava coordenando o instituto de marketing e management da SDU na epoca. Para ele, uma das principais referencias de base para pesquisa qualitativa em marketing.

Dada a dica. Vale o investimento.
ps.: paguei 21 libras e acabo de ver que passou para 45... dei sorte, sorry.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O almoço na SDU

Passei o dia na SDU (Syddansk Universitet) hoje. Aliás, passo sempre. Isso significa que, ou me preparo previamente em casa e levo minha quentinha (sanduba), ou sou obrigado a encarar o bufezão da Kantine (viu como dinamarquês é barbada: kantine = cantina). Lá tem sempre o seguinte:

- um balcão com a “especialidade do dia”: hambúrguer, fajitas, hotdogs, panquecas, hambúrguer, fajitas... pegou, né?

- um balcão quente com dois pratos e dois acompanhamentos: por acompanhamentos, leia-se batatas em 6 dos 5 dias da semana. E mesmo quando tem massa, fica difícil diferenciar de um purê... Já nos pratos principais tentam jogar com peixe, gado, porco, galinha. Esses dois últimos dá pra encarar. Já o peixe e, principalmente, a carne de gado (moída e moldada das mais diferentes formas)... haja coragem e espírito aventureiro (pra quem faz doutorado sobre significados das comidas, haja abstração).

- dois balcões de saladas: um é cheio de produtos congelados (às vezes ainda!) e enlatados (milho, ervilha, couve-flor, abacaxi, bergamota, pepino). O outro se apresenta com as saladas especiais, “criadas” pelo chef da casa: salada de massa, salada de arroz, salada de pão... Ou tem atum, ou tem alho. Mas quando falo em alho, falo muuuito alho. Imagina uma salada de feijão branco. Agora no lugar do feijão, bota dentes de alho. Entendeu?

- um balcão com os ingredientes para fazer o já aqui comentado smørrebrød: pães pretos (o melhor de todo o almoço, sempre), muitos queijos (bons, é verdade), peixes defumados, peixes crus, cebola roxa, o tal do onipresente camarãozinho em conserva, folhas verdes, molhos à base de maionese.

O mais incrível é que os caras, não pegando bem acompanhar isso tudo com cerveja em pleno almoço universitário, atacam de uma espécie de Todinho. É mole?

(tá, peguei meio forte, mas é que hoje tava especialmente ruim e eu fiquei trabalhando com fome até tarde...).

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cafe Biografen at Brandts Klædefabrik

Este Café fica numa das áreas mais legais de Odense, chamada Brandts. A Brandts Klædefabrik é uma antiga fábrica têxtil, que abriga uma série de galerias de arte, salas de exposições, três museus, escola de música, restaurantes, cafés e salas de cinema (dentro do café). Na frente há ainda uma espécie de praça onde ocorrem ótimos shows com certa freqüência, na maioria das vezes gratuitos e bancados pela prefeitura. É o lugar onde há mais exposições de arte por ano de toda a Dinamarca.

Mas voltando, o Cafe Biografen é um lugar onde sempre tem vida, em qualquer tempo. Uns almoçam, outros comem o brunch tardio. Uns jogam gamão, outros lêem. Uns bebem café, outros - claro - cerveja. E sempre com o movimento de entra e sai dos cinemas. Mês passado estavam passando o Tropa de Elite; parece que nesse período diminuiu o consumo de comida após as sessões...

Smørrebrød

Smørrebrød é o sanduíche típico dinamarquês, provavelmente o alimento mais consumido no horário de almoço. A base é uma fatia de pão preto (o da foto é branco só pra me contrariar) com manteiga (daí o nome: smør é manteiga, brød é pão). Até aí tudo bem. Mas depois vêm os toppings: arenque defumado com curry, pickles (pepino, mesmo), cebla roxa, camarão em conserva de vinagre, enguia defumada, ovo, caviar, salmão...
Comem aos montes!
Dá pra entender porque tomam tanta cerveja esses dinamarqueses.

sábado, 18 de outubro de 2008

Musikbibliotek

Hoje fui conhecer a biblioteca de música de Odense, integrante da biblioteca central da cidade. Impressionante. Além de haver milhares de discos de todos os gêneros, a biblioteca está sempre fazendo novas aquisições. Sem falar no imenso acervo de livros sobre música. É possível pegar o que quiser e levar pra casa. Tudo self-service, rapidinho: basta inserir o cartão com o CPR numa maquininha (falei que o CPR era tudo aqui), passar os códigos de barras dos produtos que se quer levar e devolver em até 30 dias.
Quanto custa? Nada.
Welcome to Denmark!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Kotler is dead!

Sabe aquele artigo do European Journal of Marketing, intitulado "Kotler is dead", e que satiriza a relação entre um professor senior e um aspirante, e, metaforicamente, visões tradicionais e alternativas para a prática e o ensino de marketing? O autor é Alam Smithee, mas tem todo o jeito dos textos do Stephen Brown. Pois bem, o Brown é, de fato, o autor da obra. Alam Smithee é um pseudômino usado desde o fim dos anos 60 por diretores de filmes que queriam/precisavam não ser associados aos seus filmes... Pois bem, esse é o Stephen Brown... (que já foi melhor). E tá lá publicado no EJM como Alam Smithee... E vale a leitura.

Comidinhas

Sempre me considerei um cara aberto pra provar comidas novas. Mais do que isso, sempre tento dar um jeito de achar algo especial em qualquer lugar que eu esteja. É muito fácil encontrar comidas inesquecíveis no Quaglino's em Londres, no Carlota no Rio ou no Koo Pee Pee em Porto Alegre. Mas meus prazeres não são menores nos lugares mais simples possível, desde que tenham uma comida honesta e coerente com o que se propõe. Algumas lembranças eternas:
- o pastel de siri do Kabeça, nos molhes da barra da praia do Cassino;
- o risoto de camarão do Jobi, no Leblon;
- a moqueca de camarão com banana-da-terra lá da praia de Morerê, em Boipeba;
- a sopa de traíra lá de Dom Pedrito (saudosas viagens de consultoria);
- o sanduíche de peito de frango com queijo minas no Pólis, Ipanema;
- o galeto do Alvorada, em Caxias;
- o cachorro quente do Rosário, em Poa;
- o croquete de carne com queijo e azeitona, na Caverna do Ratão, em Poa;
- o sanduíche de carne assada com queijo e abacaxi (e saladinha) no Cervantes, Leme;
- o crepe de Nutella do Alemão Recski, em Floripa (Cia do Crepe);
- o guisadinho com purê, banana à milanesa, arroz e farofa, da Cacilda;
- o bolinho de aveia com banana amassada, na casa da minha vó;
Ih, bateu a nostalgia... Chega, tchau.

Matthias Bode

Matthias Bode é um alemão professor aqui na SDU e, por coincidência, meu vizinho tanto de sala na Universidade quanto de apartamento - mora no andar de cima no meu prédio. Não conhecia esse cara antes, mas acabei optando por cursar a disciplina dele (Marketing and Culture) e não me arrependi. O cara é ligadíssimo em música e sons de todos os tipos - alguns de seus projetos de pesquisa são relacionados a acoustic branding . O pressuposto é o de que se tem muita informação visual por aí, e que podemos simplesmente fechar os olhos, desviar o olhar ou virar a página - mas tapar os ouvidos não é tão fácil assim. Além disso, o cara tem um excelente background em filosofia da ciência, o que traz uma discussão de base importante nas aulas. Na última, conseguiu fazer uma claríssima comparação sobre como as abordagens estruturalista, pós-estruturalista e pós-modernista lidariam com um projeto que tivesse como propósito analisar o conteúdo e os significados de um texto comercial qualquer.
Vim pra cá principalmente por causa dos "gaard" (Askegaard, østergaard e Kjeldgaard), que são realmente muito bons. Mas esse alemão foi uma grata surpresa - tenho aprendido muito com ele.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Workshop legal em Milão

Pra quem é da área, em abril de 2009 vai rolar o 5th Workshop on Interpretive Consumer Research, em Milão. Trata-se de uma versão européia para a CCT Conference americana. O deadline do call for papers é 15 de novembro, e basta enviar one page abstract. Se for aceito, passa-se à elaboração do artigo que deve ser enviado até meio de março.
Ouvi dizer que tem um propósito de troca de experiências e diversas contribuições. Bom lugar para apresentar e debater propostas embrionárias, bem como para articular possíveis interesses comuns de pesquisa.
I hope to come up with something till middle of November...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os ruivos ainda existem!

Se você pensava que os ruivos estão sumindo, engano seu: eles estão quase todos aqui, na Dinamarca. Vê-se ruivos todos os dias, por todos os lados. Que bom!

Crianças dinamarquesas



Lorinhas que só elas, as crianças que encontramos por aqui são sim diferentes. Desde pequeninhas já falam duas ou três línguas. Engraçado, língua aprendem, educação nem sempre. Dar oi ou bom dia não existe. Estranhos são invisíveis. Abanar, pra quê?
Bonitinhas mas ordinárias essas crianças dinamarquesas.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Debatendo a CCT

Hoje conversando com o Matthias fiquei sabendo do artigo que ele e o Per vão apresentar na ACR 2008, em São Francisco, na semana que vem. Ganhei uma cópia em primeira mão do artigo (nos Proceedings constará só o sumário, já que a idéia é publicar no JCR), vim pra casa, abri um vinho e só larguei o texto quando não tinha mais nenhuma página pela frente. Em síntese, faz uma análise da sociologia do conhecimento de uma cultura científica como a CCT: será que o propósito dessa estratégia de academic branding não fere a liberdade científica do que sempre foi apregoado pelos precursores dessa tradição de pesquisa? Acho que a discussão lá na ACR vai ser legal.
.

Enfim, o CPR

Hoje chegou o meu cartão do CPR! Enfim, dois meses e meio depois de chegar na Dinamarca recebi hoje, pelo correio, o cartão que determina que, enfim, existo pra eles. Com esse cartão (o CPR na verdade é o número) posso ir à biblioteca de musica, comprar celular, nadar, ir ao médico, entrar e sair do país, abrir conta em banco... enfim, existir.
Beleza, me sinto mais tranqüilo agora.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Autumn Week

Nesta segunda fui para a SDU um pouco mais tarde (isso é que dá ficar lendo e tomando vinho até altas horas) e encontrei a Universidade praticamente vazia. Tava esquecendo, mas essa é a Autumn Week, uma semana inteira de férias bem no meio do semestre. Param escolas, universidades, parques,... só a rotina de um doutorando é que não pára. Como as coisas estavam bem tranqüilas no departamento (ainda mais do que o normal), devorei dois bons artigos e comecei a dar forma numa espécie de mapa conceitual que deverá organizar a estrutura da tese.
Ao final do dia, paradinha no mercado e, mais tarde, mão na massa: frango no suco de bergamota e molho barbecue e batatinhas cozidas e assadas. Barbera para acompanhar. Foi boa a segunda-feira.

domingo, 12 de outubro de 2008

Sabadão

Sábado, dia da clássica passada no open market, a feirinha local. Maluco como os moradores dessa cidade amam o seu mercado e, especialmente, as bancas de orgânicos. Há muitas frutas, vegetais, peixes, pães, queijos e flores. Comprei o salmãozinho básico do findi e um pedaço do que peço como sendo "just a normal cheese", mas vem um negócio cremoso tipo dambo, maravilhoso. Depois, 10 minutos de papo com o vendedor de maçãs e suas explicações sobre os diferentes sabores, consistências, cultivos, texturas e o escambau das quase dez variedades da fruta. É impressionante o profissionalismo desses caras quando o negócio é maçã. O suco de maçã deles, produzido artesanalmente e vendido em todos os cantos, é de tomar ajoelhado.
À tarde inventei de cortar o cabelo. Eu mesmo. Sim, peguei a máquina que uso para a barba, botei um pente daqueles pra cortar cabelo e mandei ver. Quando vi a merda que tava fazendo não tinha mais volta... Paciência, cabelo cresce.
À noite fui com o Matthias, um colega professor da SDU, ver o show do Steve Wynn no Posten, uma casa de shows bacaninha aqui em Odense, ao lado da estação de trem. Não tinha muita gente, mas o som tava bala e a cerveja idem. Depois, pedaladas que curam qualquer trago e cama.

sábado, 11 de outubro de 2008

Uma dica em Copenhagen

Copenhagen é uma cidade show de bola. Eu teria várias outras dicas pra jogar aqui, mas por enquanto vou ficar com o Louisiana Museum for Modern Art. Não fica exatamente em Copenhagen; é preciso pegar um trem para o norte (nos guichês da estação central é possível comprar uma passagem promocional de ida e volta já com ingresso) e descer em Humlebæk, uns 35 minutos depois. Mas vale à pena, não só pela ótima e enxuta coleção prórpia - o que é bom, pois alguns museus parecem não ter fim - mas principalmente pela casa e pela localização. Fica na beira d'água, muitas esculturas nos jardins, um café/restaurante com uma vista bárbara das águas que separam a Dinamarca da Suécia. Vale uma tarde sol.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Comemorando à distância...


Hoje fazemos quatro anos de casados... Viver a dois requer alguns cuidados; tá cheio de exemplo complicado por aí. Pois eu nunca imaginei que pudesse ser tão legal! Adaptando do Saramago, posso me referir a essa nossa divisão das escovas como "a vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer…". Talvez um dos cuidados seja o de não abrir mão dos próprios sonhos... Juli em Torquay/UK e eu em Odense/DK, cada vez mais próximos. Love you, minha pequena.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

As comidas por aqui

Caro, tudo muito caro.
É preciso pesquisar muito e conhecer as ofertas, pois realmente há diferença nos preços entre os diversos mercados. Mas de forma geral a comida é bem mais cara que no resto da Europa. Exemplo? Um quilo de filé mignon custa, por baixo, 100 reais; um copo de 500 ml (pequeno pra eles) de cerveja em um bar não sai por menos de 15 reais; um bom burger com batatas num restaurante sai uns 35 reais. Mas aos poucos vamos descobrindo as barbadas e exercitando as receitas, porque o negócio é fazer em casa.
Mas a comida deles é baseada em carne, carne de porco, batatas, peixe e muita salada. Também tem muito curry em muitos pratos. Fissurado por marzipan? Vem pra cá.
Há os mercados abertos onde se encontra bons produtos, ótimas frutas, fedorentos mas bons queijos, peixes frescos e pães. E há muitos supermercados de desconto que realmente dão uma força no bolso dos bolsistas. E também é possível encontrar bons vinhos relativamente baratos (alguns chilenos são mais baratos aqui do que no Brasil).
E o almoço na SDU, um bufezão a kilo, sai uns 10 reais (não é muito melhor do que o RA da Unisinos, mas dá pro gasto.)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pedalando

A questão das bicicletas é coisa séria aqui: a cidade tem mais de 360 km de ciclovias, e em qualquer cruzamento a bicicleta é prioridade absoluta. Há uma pesquisa de longo prazo sendo feita que mostra o quanto os gastos com saúde estão diminuindo com o maior uso de bicicletas. Há também um site só relacionado ao uso de bikes em Odense e em toda a ilha de Funen, dando dicas de passeios, itinerários, cuidados, etc. Compramos as nossas no início de setembro. Vamos a todos os lugares de bike (e as dores já começaram a passar)... we are getting used to it!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Para quem se escreve num blog?

Estranha essa coisa de escrever sem saber a quem. Temos um jeito de falar com essa ou aquela pessoa. Temos o texto do artigo, do mail para os colegas de trabalho, das conversas com os irmãos de sempre (muitas vezes compreendidas por poucos), do papo constante com a família. Mas e no blog? Para quem é o texto? Qual a cara, o jeito? Da falta de resposta precisa e única vem a boa descoberta: o texto é o que vier, do jeito que der na telha, para quem quiser ler.